Organizado como se fosse uma mensagem a uma menina jovem sobre as tradições de seu povo, o vídeo conta a história da comunidade vinda de Okinawa (um arquipélago a 600 quilômetros do Japão) para o Brasil, e mostra o papel da dança e da música na preservação de sua identidade. Com depoimentos de imigrantes e seus descendentes brasileiros.
O filme Hymne d’Amour resulta de uma pesquisa da realizadora acerca do seu pai, o escultor açoriano Ernesto Canto da Maia (1890-1981). Inclui excertos de um documentário rodado nos Açores por Isabella Kent (1944-2022) antes da morte do pai, assim como o enquadramento biográfico após o seu falecimento. A realizadora entrevistou várias personalidades, entre historiadores da arte e familiares, e traça o percurso do artista, ao mesmo tempo que investiga acerca da sua própria relação com ele.
A cineasta Sandra Kogut registra sua tentativa de obter a cidadania húngara e acaba questionando o que é uma nacionalidade, para que serve um passaporte, e o que herdamos.
No circo da infância, o tempo pára para uma última dança debaixo do chapitô. Fazer malabarismo com as imagens, as recordações, os sonhos,os medos, os desejos e as histórias que contamos a nós próprios antesde adormecer.
O filme mostra a aproximação entre a documentarista e seu avô chapeleiro. Entre visitas a velhos operários, o revirar de gavetas e armários do avô, roldanas de máquinas e narrações e imagens de histórias antigas, o documentário capta a passagem do tempo, os sentimentos e sutilezas das relações familiares e das relações construídas naquela antiga fábrica.
Depoimentos de amigos e familiares, e arquivos cinematográficos revelam a personalidade do cineasta Luís Sérgio Person, morto em um acidente de carro em 1976.
O filme faz um registro do cotidiano do cineasta Glauber Rocha na cidade de Sintra, em Portugal, onde ele morou com a mulher Paula Gaitán e seus dois filhos, e passou seus últimos momentos de vida.
Moçambique, 1960, pouco tempo antes da eclosão da guerra, retrato de uma família colonial. Uma sequência de material de arquivo filmada pelo meu avô, antigo administrador colonial em Moçambique, é o ponto de partida de um documentário experimental sobre a história da descolonização portuguesa e a sua memória. Mémoria dupla ou desdobrada: a mémoria vivida e descritiva dos colonizadores (os seus textos, as suas imagens) contra a memória fabricada dos seus descendentes. O filme encena as minhas memórias indirectas de Moçambique no período colonial.
Vera e Gabriel estão casados há 60 anos. O casal divaga sobre a própria história e, em seu rememorar, imagens de arquivo familiar se confundem com imagens do presente, tecendo um universo afetivo e onírico.
No dia do velório de sua mãe, o tio da cineasta Tata Amaral lhe conta uma história surpreendente: na juventude, seu pai havia sido um homem rico e teve algum problema não esclarecido que o fez fugir para o estado de Mato Grosso. A cineasta se põe a campo para investigar o passado de seu pai, nos anos 40 e 50, e acaba por descobrir um segredo de família.
Zélia Maria, pernambucana, mudou-se para São Paulo depois de seu casamento, em 1966. O marido havia encontrado um emprego na região do ABC paulista. A matéria-prima de “Querida Mãe”, são as cartas que Zélia escreveu para Recife, naquele ano. E a memória construída pela diretora, com base nos textos das cartas.
A diretora brasileira Andréa Seligmann Silva resgata a trajetória de sua família, de origem europeia, cujos avós foram judeus alemães que fugiram da perseguição nazista.
Instituições envolvidas:
Parceiros: